"CARGALEIRO, Poeta da Arte"

Encontra-se patente no CONSOLATA MUSEU | Arte Sacra e Etnologia, a exposição temporária "CARGALEIRO, Poeta da Arte". Organizada pela Liga de Amigos do Museu, esta magnífica exposição acolhe pela primeira vez em Fátima trinta e dois trabalhos, entre serigrafias e litografias de vários períodos do mestre Cargaleiro. A inauguração oficial com a presença do artista decorrerá durante o mês de novembro em dia e programa a anunciar brevemente. A exposição poderá ser visitada até 27 de janeiro de 2019, de terça a domingo no seguinte horário: 10h00-13h00 | 14h00-17h00. Manuel Cargaleiro atualmente divide o seu tempo de trabalho criativo por Lisboa, Paris e Vietri-Sul-Mare (Itália), percurso que define um artista aberto à circulação internacional das artes. Nasceu a 16 de Março de 1927, em Vila Velha de Ródão, passando a viver, desde criança, na margem sul do estuário do Tejo, defronte de Lisboa, nos concelhos de Almada e do Seixal. Em 1949, participou no primeiro salão de cerâmica organizado por António Ferro, no SNI, em Lisboa e, em 1952, realizou a 1.ª exposição individual de cerâmicas no SNI, em Lisboa. A partir desta data nunca mais parou com a realização de exposições em Portugal e no estrangeiro (França, Suíça, Itália, Bélgica, Alemanha, Espanha, Brasil, Japão, Venezuela, Arábia Saudita…). Foi professor de cerâmica na Escola de Artes Decorativas, António Arroio, em Lisboa. Ceramista que põe as mãos no barro; não apenas faz só cartões (projetos). Em 1955, dirige os trabalhos de passagem para cerâmica, das estações de Via Sacra do Santuário de Nossa Senhora de Fátima, a partir dos cartões da autoria de Lino António. A obra de arte de Manuel Cargaleiro tem ritmo, alegria, musicalidade… Transmite bem-estar e enche facilmente um espaço, quer seja público ou privado. O papel didático da sua obra plástica leva-nos a descobrir o valor intrínseco e real das cores, as suas múltiplas combinações e o seu poder comunicativo, e, ao mesmo tempo, a olhar de maneira diferente para os objetos que nos envolvem no dia - a - dia, “hic et nunc”, e a descobrir a harmonia cromática da natureza. (António Maia Nabais)

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