«Foi aqui (no seminário da Consolata) que ganhei métodos de trabalho», afirmou Júlio Órfão
Júlio Orfão, actualmente director do Convento da Batalha, foi aluno do Seminário da Consolata. Esses tempos recordou nas 'Tertúlias no Museu', na noite de ontem, 27 de Março. Convidado para falar sobre o Mosteiro, enquanto Património da humanidade, o responsável lembrou os seus tempos de seminarista.
«Não rejeito o passado. O que sou, devo-o, de facto, aos missionários da Consolata», disse. Foi através do convite do padre Manuel Carreira que, na escola primária, teve o primeiro contacto com os missionários da Consolata. Uma ligação iniciada que o trouxe ao seminário para aprofundar a sua vocação e prosseguir os estudos.
Acabou por sair do seminário, mas são aqui que estão as suas raízes, reconhece. A aprendizagem de métodos de trabalho e competências como organista, derivam destes tempos.
Esta foi a sexta tertúlia, do ciclo 'Tertúlias no Museu' uma iniciativa conjunta do Museu de Arte Sacra e Etnologia de Fátima, dos missionários da Consolata e da Junta de Freguesia de Fátima. A próxima sessão é a 24 de Abril.
Texto e foto de Lucília Oliveira
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Sérgio Barroso
Coordenador do Curso de Museografia da Esc. Prof. de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha