"A minha romagem à Fátima | Padre João De Marchi" - Exposição temporária

Abrirá ao público, no dia 5 de maio, no CONSOLATA MUSEU | Arte Sacra e Etnologia, a exposição temporária "A minha romagem à Fátima | Padre João De Marchi"

A exposição homenageia este missionário da Consolata italiano que chega a Fátima em 1943, fundando em 1944, na Cova de Iria, o primeiro Seminário de Nossa Senhora de Fátima da Consolata de Portugal.  

Em 1945 publica o livro Era uma Senhora mais Brilhante que o Sol, aquela que é uma das obras de referência sobre Fátima. Um trabalho de trezentas páginas que se transformaria num “best-seller”, traduzido em diversas línguas (italiano, inglês, espanhol, francês, alemão e holandês).

Na primeira edição o autor apresenta um texto intitulado «A minha romagem à Fátima». Chega em junho de 1943 como peregrino, vindo de Lisboa a pé até Leiria onde é recebido pelo bispo da Diocese e de lá parte, já em automóvel, com o motorista do bispo para a Cova de Iria, descrevendo a cidade de Leiria da época, a breve paragem no Mosteiro da Batalha, a passagem pelo Reguengo do Fétal, a chegada ao recinto do Santuário de Fátima, a procissão de velas, a conversa com os peregrinos e doentes, as histórias e lendas da princesa moura Fátima e Gonçalo Hermingues, e finalmente a conversa com o Manuel Pedro Marto, pai de Jacinta e Francisco.

O percurso expositivo segue os subcapítulos designados por De Marchi, procurando conhecer as suas descrições dos lugares, dos peregrinos, das suas pesquisas que mostram a importância do livro como fonte histórica, etnográfica e turística de Fátima, da região, bem como a importância da figura do Padre João De Marchi e dos Missionários da Consolata para a divulgação da Mensagem de Fátima para o Mundo no âmbito do Centenário das Aparições.


A exposição apresenta as primeiras edições do livro Era uma Senhora mais Brilhante que o Sol, fotografias inéditas da Cova de Iria da década de 40 do século XX do arquivo da Revista Fátima Missionária, entre elas, a foto de De Marchi com a Irmã Lúcia  em 1946, aquando da sua vinda a Fátima após deixar as Irmãs Doroteias para entrar no Carmelo de Coimbra, sendo-lhe pedido que corrigisse o livro, tendo efetuado ligeiras correções. Vários objetos e fotografias da Quinta do Campo (Valado de Frades - Nazaré) também se encontram expostos, local onde os Pastorinhos de Fátima estiverem algum tempo junto da família  Yglésias O’Neill e que De Marchi terá visitado no sentido de se inteirar da passagem dos três Pastorinhos pela aquela localidade.  

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