CHÁ COM ARTE com Dom Diamantino Antunes, Bispo de Tete, Moçambique

 

Dom Diamantino Antunes, Bispo de Tete, Moçambique, é o próximo convidado do "Chá com Arte" a decorrer às 17h00 do dia 13 de maio, quinta-feira, transmitido via Facebook da página do CONSOLATA MUSEU | Arte Sacra e Etnologia.

 

Dom Diamantino, partindo do tema "Moçambique, terra de missão", estará à conversa sobre vários temas da atualidade, dando sobretudo ênfase aos acontecimentos de Cabo Delgado e aos problemas sentidos pelas populações moçambicanas.

 

Esta atividade, em parceria com a Liga de Amigos do Museu (LaMase), agora em formato exclusivamente digital, decorria habitualmente em formato presencial numa das salas da exposição permanente, onde após a degustação de chá e biscoitos, num ambiente intimista, surgia um momento de entrevista e tertúlia com convidados especiais de reconhecido mérito do mundo das artes, cultura e religião.

 

Assista em direto através da página de FACEBOOK: www.facebook.com/mase.fatima

 

 

Síntese Biográfica


Diamantino Guapo Antunes tem 54 anos e nasceu a 30 de novembro de 1966, em Albergaria dos Doze, freguesia do concelho de Pombal, distrito e diocese de Leiria.

Diamantino Antunes ingressou adolescente no seminário menor dos Missionários da Consolata, em Fátima, no final da década de 1970, prosseguindo depois os estudos do secundário no Rossio ao Sul do Tejo, em Abrantes; seguiu-se depois a Universidade Católica, em Lisboa, onde estudou Filosofia (1985-1988).


Após o ano de Noviciado, em Vittorio Veneto (Treviso, Itália), professou como Missionário da Consolata e foi destinado à comunidade do Seminário Teológico Internacional de Bravetta, em Roma, fazendo os estudos de teologia na Universidade Pontifícia Urbaniana (1989-1992).


Fez a Profissão Perpétua em 19 de setembro de 1993, em Maira (Moçambique) e, a 5 de dezembro do mesmo ano foi ordenado Diácono, pelas mãos de Luis Gonzaga Fereira da Silva sj, Bispo de Lichinga.


Após a ordenação presbiteral, que teve lugar em Fátima, em 30 de julho de 1994, voltou a Roma, para se especializar em Teologia Dogmática, na Universidade Pontifícia Gregoriana, obtendo a Licenciatura e o Doutoramento em 1999, com a tese: "O Concilio Vaticano II e o contributo do Episcopado de África e Madagáscar para a Teologia da lgreja local/particular e a sua receção em alguns Sínodos dos Bispos" (Obra publicada em 2001).


Após a conclusão do doutoramento, foi colocado na Província Eclesiástica de Moçambique, onde viveu os primeiros anos do seu ministério pastoral, prestando serviço na Diocese de Lichinga, primeiro como superior local e pároco da Paróquia de Santa Teresa do Menino Jesus, em Mepanhira (1999-2002), depois como superior local e pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Mecanhelas (2000-2005) e da Paróquia de Santa Maria Mãe de Deus de Entre-Lagos (2002-2005). Sucessivamente, na Diocese de Inhambane, foi superior e pároco da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus em Nova Mambone (2005-2007) e, depois, da Paróquia de Santa lsabel en Guiua, onde era também responsável do Centro Catequético (2001-2014).


Contemporaneamente foi nomeado Vigário Episcopal para a Pastoral da Diocese de Inhambane (2007-2014). Depois de ter sido Conselheiro Provincial, por um mandato, dos Missionários da Consolata em Moçambique (2005-2008), em 0B de julho de 2014 foi eleito Superior Regional do IMC naquele país africano e, mais tarde, também de Angola.


É o postulador da causa de beatificação dos Catequistas Mártires do Guiua e está a iniciar o processo de beatificação dos Mártires de Chapotera (Dois sacerdotes Jesuítas, um é moçambicano e o outro é português P. Sílvio Oliveira, natural de Rio Meão, ambos foram assassinados em Moçambique).


Destacando-se como um «um homem de fé, trabalho e generosidade», D. Diamantino Antunes foi “o primeiro missionário português do Instituto Missionário da Consolata (IMC) a ser eleito bispo”, tendo sido nomeado no dia 22 de março de 2019 e ordenado bispo em 12 de maio do mesmo ano.

 

 

Fonte: Revista Fátima Missionária

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